Lendo a revista ComputerWorld desse mês (12/03), li uma repostagem super interessante, que resolvi colocá-la aqui.
Enquanto escrevo esta coluna, a Microsoft continua tentando comprar o Yahoo!, quer eles queiram ou não. E a bagatela de US$44,6 bilhões — a oferta inicial amigável — é o preço que ela tenta pagar para tirar o atraso e tentar ampliar sua presença no mercado multibilionário que está vendo escorrer pelo meio dos dedos por não ter dedicado a atenção necessária num passado bem recente.
Há quem diga que a soma Microsoft+Yahoo! não vai mudar em nada a equação cujo resultado é “Google número 1”. Mas o que se sabe é que para a Microsoft não é uma questão apenas de crescer a pilha na receita de publicidade online em search, mas é também um jeito de trazer pesquisa, inovação e profissionais “web savvy” para dentro da empresa da forma mais rápida que puder encontrar. De qualquer forma, é uma história muito boa pra assistir. Eu não vou dizer pra vocês qual é a minha versão de final feliz ;).
Eu sei que esse é um assunto muito volátil para estar num artigo de blog, mas já explico que o tema Microhoo (apelido carinhoso do imbróglio) é só uma desculpa que eu encontrei para alertar, de novo, sobre a necessidade imperativa de os profissionais da chamada “TI convencional”, digamos assim, olharem com mais atenção a Web 2.0 e seus efeitos.
Deixar de prestar atenção à internet a essa altura do campeonato é escrever a própria lápide. Correndo o risco de parecer repetitiva, eu acredito que ninguém, nenhuma empresa, nenhum profissional, consegue passar ao largo da web sem continuar impune. Especialmente em 2008.
Então, antes que seja tarde, sugiro que cada um de vocês comece a olhar para a web para entender como ela afeta suas vidas profissionais. Ou vocês correm o risco de ter uma carreira medíocre nos próximos cinco anos. Sério, não estou brincando.
Todas as empresas, inclusive esta, enfrentam hoje o mesmo problema: ter profissionais capazes de tirar o máximo da web. A maioria das companhias que têm origem no mundo “tijolo e cimento” são formadas por profissionais que aprenderam a ver os problemas e as solucoes de forma analógica. Pois bem, nossas audiências não são mais analógicas, e para chegar a elas — sejam leitores ou consumiidores — é preciso saber o que fazer com a web.
Recentemente, um artigo do jornalista Scott Karp, que é editor e publisher de um blog excelente chamado Publishing 2.0, dizia que o único jeito de os jornalistas entenderem a web é praticando. Ok, eu sei que isso é tão óbvio como dizer que hyperlink é a alma da internet. Mas não custa repetir o óbvio, porque nosso cérebro é um bicho danado de complicado que nos leva sempre para o mas fáci — a rotina — enquanto a mudança nos empurra para o desconforto do desconhecido.
E atualmente não há nada mais importante do que fazer parte de uma rede social online para ajudar a praticar e entender a web. Scott Karp incita os jornalistas que o lêem a criar seus blogs. Eu sugiro que vocês entrem numa rede social e tirem proveito do networking.
Silvia Bassi
3 sugestões (todas praticadas pessoalmente por mim): | ||
Crie um perfil no LinkedIn: | Entre no Facebook: | Experimente o Twitter: |
o que antes era apenas um jeito de manter seu currículo e seu cartão na web, agora tornou-se uma teia de pessoas e grupos de discussão. O efeito colateral bom dessa entrada: mais e mais head hunters buscam no LinkedIn profissionais para seus cargos. Meu perfil: Lucas Mezêncio @ LinkedIn |
a melhor alternativa — e a mais profissional — ao orkut até agora. Além de ter sua página pessoal e criar uma teia de amigos, há discussões e várias comunidades profissionais interessantes. Meu perfil: Lucas Mezêncio @ Facebook |
esse é um blog minimalista, formado por páginas e páginas de usuários que digitam nos seus computadores ou nos seus celulares mensagens de no máximo 140 caracteres. As páginas ganham followers que seguem seus autores. Se quiser me seguir: lucasmezencio @ Twitter |
Enfim, experimentem. E depois me contem o que acharam.
Um grande abraço!