Linux ACL permissions

Um belo dia, resolvi testar o Fedora, visto que o Ubuntu Natty ficou uma MERDA. Depois de testado, aprovado (nem tanto) e percebido que o Gnome3, apesar de MUITO bonito e com uma usabilidade MUITO boa, ainda está com muitos bugs e algumas coisas ainda precisam ser melhoradas.
Não, eu não estou criticando o Gnome3, só estou dizendo que, no atual momento, o Gnome3 ainda não está maduro o suficiente para EU usá-lo.
Depois disso tudo, eu não queria voltar para o Ubuntu, visto que, no meu notebook, a placa de vídeo não está inicializando (só no Natty), então fui para seu pai, o Debian.
Instalei o Debian, configurei tudo bonitinho (ainda com Gnome2) e precisei fazer alguma coisa no terminal que não me lembro agora.
Ao listar os arquivos da minha pasta ‘home’, me deparei com a seguinte notação:

alucard@hellsing:~$ ll
total 40
drwxr-xr-x+ 2 alucard alucard   4096 2011-06-14 07:36 Documents/
drwxr-xr-x+ 2 alucard alucard   4096 2011-06-14 07:36 Music/
drwxr-xr-x+ 2 alucard alucard   4096 2011-06-14 07:36 Pictures/
drwxr-xr-x+ 2 alucard alucard   4096 2011-06-14 07:36 Public/

Daí pensei QUE MERDA DE ‘+’ É ESSE??
Como não estava me atrapalhando, deixei pra lá e nem quis saber o que era.

Após algum tempo, aqui no meu trabalho, precisei resolver umas coisas no server de um dos nossos sites e me deparei com o mesmo ‘+’ maltido.
Com uma rápida pesquida no Google, descobri que isso se dá, devido a ACL’s ‘anexadas’ ao arquivo/diretório, e que com o programa ‘getfacl’ eu consigo pegar a ACL de um determinado arquivo/diretório e com o ‘setfacl’ eu determino qual ACL para o mesmo.
Percebi também que, nesse servidor, se eu criar um diretório, nenhuma ACL é atrelada a ele. Então, de acordo com o manual do programa ‘setfacl’ posso rodar o seguinte comando no terminal para copiar uma ACL de um arquivo/diretório e passar para outro:

getfacl <diretorio_origem/arquivo_origem> | setfacl -R --set-file=- <diretorio_origem/arquivo_origem>

Espero que ajude alguém.
=]

Invalid UTF-8 sequence

‘Voltando’ com o blog novamente.

Hoje tive um problema com versionamento (SVN) na empresa que trabalho (já troquei de empresa 2x nesses últimos meses sem passar por aqui, agora estou na Bolt Brasil Comunicação Digital).

Estou mexendo num determinado projeto que, no momento, não estava versionado. Então fui ao servidor e, via SSH, criei um TAR do site inteiro para criar o versionamento do projeto no servidor local da empresa.
Após criar o repositório no SVN, e criar o projeto localmente, ao rodar o comando ‘svn add *’ recebi o seguinte erro em determinado arquivo:

svn:  Valid UTF-8  data
(hex: 4b)
followed by invalid UTF-8 sequence
(hex:  fc 63 68  65)

Pesquisando (não vou citar sites, pois foram muitos, mas basicamente, foi o nosso pai Google), descobri o seguinte comando:

convmv --notest -f latin-1 -t utf8 -r .

Onde, no parâmetro ‘-f’ você colocará o charset que você quer que o arquivo seja renomeado. Por exemplo:
Você tem um arquivo, num formato X e precisa convertê-lo para UFT-8 com o charset ‘latin1’
Com isso, um arquivo nomeado dessa maneira: ‘C?pia.rar’ será convertido para UTF-8 e renomeado para ‘Cópia.rar’. Se você colocar ‘shiftjis’ por exemplo, ele colocará o correspondente chinês para ‘ó’.

Espero ter ajudado alguém (pois ME ajudei =P).

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SQL Server 2005 Collate vs PHP

Então pessoal, dessa vez foi realmente foda.
NUNCA fiquei tanto tempo sem postar aqui, e tipo, não devia ter feito isso. Seriously.

Tirei férias, peguei freela, quebrei o dedo mindinho da mão esquerda, aprendi a mexer com ‘opensocial’, aprendi a mexer com muita coisa, comprei um Motorola Milestone (com Android!! Daqui a pouco, posts sobre Android aqui pra vocês!!), troquei de emprego, troquei de emprego de novo.

Enfim, no meu novo emprego, na Plan B, passei por um probleminha não muito comum (eu acho), lidar com PHP buscando dados de uma base em SQL Server 2005.

Eu estava trabalhando num arquivo cuja codificação era UTF-8. Na hora de exibir os dados vindos do banco, dava erro na codificaão, exibindo aquele caractere com uma ‘?’ dentro de um losango (acho que todo developer conhece esse símbolo!! hahaha..).
Fui tentando as opções de praxe:

<?php
    echo utf8_encode($bd->nome);
    echo utf8_decode($bd->nome);
    echo utf8_encode(htmlentities($bd->nome));
    echo htmlentities(utf8_encode($bd->nome));
    echo utf8_decode(htmlentities($bd->nome));
    echo htmlentities(utf8_decode($bd->nome));
?>

Acontece que a collation padrão do SQL Server é SQL_Latin1_General_CP1_CI_AS. E isso eu só descobri depois.
Qual foi então a minha solução?! Depois de umas belas pesquisadas e uma grande ajuda do Leandro Rodrigues, conseguimos foi na query de busca dos dados, fazermos um CAST no campo e definimos a collation dele ali mesmo, dessa maneira:

SELECT CAST({campo} AS {tipo}) COLLATE {collation} AS {alias}
FROM {tabela}'

Então, o caso foi colocar a collation ‘Latin1_General_BIN’, ficando assim:

SELECT CAST(nome AS nvarchar(255)) COLLATE Latin1_General_BIN AS nome
FROM usuarios'

E depois, colocar no PHP a função ‘uft8_encode();’ na hora de exibir os dados.

<?php
    echo utf8_encode($bd->nome);
?>

Pra quem nunca mexeu com SQL Server e achar estranho, eu digo SIM, existe um tipo de dado chamado ‘nvarchar’, com esse ‘N’ na frente mesmo. ;D

Então é isso, a solução foi essa e funcionou perfeitamente.

Um grande abraço, pessoal!!

Resolvendo erro ‘411 Length Required’ em requisições Ajax com jQuery

Olá pessoal, quanto tempo, né?! Pois é, abandonei meu blog, mas vou voltar!

Hoje passei por um ‘problema’ novo na empresa onde trabalho. Numa página que faz uma requisição Ajax com jQuery, no Firefox 3.1, a requisição estava retornando erro ‘411 Length Required’. Esse erro é retornado pelo browser quando em uma requisição HTTP não é retornado o tamanho do resultado, o que em alguns casos, pode fazer com que o browser não consiga calcular o tempo de download da página, por exemplo. Ao que me pareceu, o Firefox 3.5 sabe tratar isso, porém, o 3.1 não. Não testei no Chrome, IE, Opera, etc, mas creio que pelo menos o IE não sabe tratar isso também.

Normalmente, esse erro é obtido em requisições Ajax. Nesse post não vou entrar em detalhes sobre como especificar o tamanho de uma requisição no cabeçalho de uma página com Ajax puro, vou pular diretamente para jQuery, que foi onde tive esse ‘problema’ hoje.

Uma requisição Ajax simples em jQuery (depois vou criar um post sobre como criar requisições Ajax com jQuery), funciona assim:

$.ajax({
    type : 'POST',
    url : './pagina.php',
    success : function(data){
        alert(data);
    }
});

Essa requisição simplesmente ‘chama’ o conteúdo da página ‘pagina.php’ e executa um ‘alert’ no retorno. O Firefox 3.5, como coloquei acima, executa esse script normalmente, pegando o retorno ‘data’ e colocando no ‘alert’, porém, no Firefox 3.1, o script não é executado e o erro ‘411 Length Required’ é retornado.

Esse erro é retornado, pelo fato de nenhum parâmetro estar sendo enviado para a página ‘pagina.php’, para resolvermos esse problema no jQuery, basta colocarmos a linha:


data : {}

Ficando assim:

$.ajax({
    type : 'POST',
    url : './pagina.php',
    data : {},
    success : function(data){
        alert(data);
    }
});

Com apenas isso, o Firefox 3.1 e outros browsers que não interpretam o tamanho da requisição quando não é enviado nenhum parâmetro para a página de destino, continuam executando o script normalmente.

Espero que tenha ajudado.
Um abraço e uma ótima semana! =]

Preparem o seu celular para os QRCodes

Não sei se vocês perceberam, mas sou apaixonado por QRCodes. Mas afinal, o que seriam esses tal QRCodes? Navegando por aí na internet, procurando algo sobre eles, achei uma matéria muito interessante e resolvi postar aqui no blog para um maior entendimento do público.
E como o título do post diz, se você está antenado nas coisas que estão acontecendo em BH, prepare seu celular!

Estampado em revistas, crachás, obras de arte e até nas lápides de cemitério, os códigos 2D trazem um jeito novo de acessar informações no celular!

QRCode
QRCode

Na camiseta, no site e até na caneca do professor Eric Eroi Messa, de 32 anos, está estampado um ícone composto por vários quadradinhos, o QR Code. Para decifrar esse código bidimensional, basta aproximar a câmera do celular e fotografar o símbolo. O que você vai encontrar lá? O endereço do blog dele, o e-code. “O QR Code acaba atiçando a curiosidade das pessoas”, diz Messa. O aumento do número de smartphones com câmera no Brasil vem abrindo espaço para o uso de códigos 2D, apresentados em diversos formatos — o mais famoso deles é o QR Code, da sigla Quick Response.

Além da câmera, o smartphone precisa ter um aplicativo leitor para decifrar o código. Por isso, não é qualquer celular com câmera que pode ler o QR Code. É necessário também que o aparelho rode um sistema operacional que permita a instalação do software.

Não há números oficiais sobre o total de smartphones compatíveis com o QR Code no país. Mas uma estimativa da gaúcha Trevisan Tecnologia, que desenvolve soluções usando o código, dá uma pista. A empresa calcula o número em 40 milhões de aparelhos no Brasil. “Até agora, o uso da tecnologia era focado mais em aplicações corporativas, como o controle de logística”, diz Alexandre Trevisan, sócio da empresa. Atualmente, o público é bem mais abrangente: o código 2D está em campanhas de publicidade, obras de arte e até em crachás de funcionários.

Os QR Codes ganham pontos em relação ao tradicional código de barras, aquele usado nos supermercados por exemplo, pois guardam mais informações e são lidos com mais facilidade. Como comparação, o código convencional permite incluir apenas 13 dígitos numéricos, contra 7089 caracteres no QR Code. Há ainda a vantagem de poder usar caracteres alfanuméricos — nesse caso são 4296 caracteres. A leitura é possível até em casos em que o símbolo estiver sujo ou apagado, pois há uma tecnologia de correção de erros. Para seus alunos do curso de publicidade e propaganda da faculdade Faap, Eric Eroi Messa propõe a adoção da tecnologia nos trabalhos. “É uma ponte entre o meio impresso e o digital, que abre espaço para a criação publicitária.

No jornal A Tarde, de Salvador (BA), o QR Code é usado diariamente para complementar o conteúdo do veículo impresso. Quando a reportagem fala de um show ou filme, por exemplo, o código dá acesso a um texto com a programação. Nesse caso, o usuário do celular não paga pelo tráfego de dados. Ao acessar um link e clicar nele, o leitor paga à operadora a tarifa pelo acesso à web. Nas notícias de futebol, o jornal publica códigos que levam para o site com vídeos dos gols. “O preço do tráfego de dados ainda é um obstáculo a esse tipo de serviço”, diz Ana Carolina Casais, coordenadora de novos negócios do grupo A Tarde.

Mania japonesa

O produtor musical Fernando Mello, mais conhecido como Maestro Billy, de 37 anos, publica um QR Code no canto do seu blog, sugerindo a música da semana, para divulgar o trabalho de amigos. Billy teve a idéia de adotar a tecnologia em janeiro, quando estava viajando pelo Japão, país onde foi criada a tecnologia, em 1994. “Lá, o QR Code é bem difundido, presente nos cartões de visita, em pôsteres de shows, nas embalagens de remédios.” E, acredite se quiser, até no cemitério tem QR Code. A fabricante japonesa de lápides Ishi no Koe usa a tecnologia para dar acesso a um site com a ficha do falecido.

Na empresa Fivecom, em Vila Velha, no Espírito Santo, os 30 funcionários têm o código QR com seus contatos estampado no crachá. “É prático, pois a pessoa recebe no celular um arquivo no formato CSV, com informações que são sincronizadas com o Exchange e o Notes”, diz Eustáquio Martins, diretor de novos negócios da empresa.

Em breve, o QR Code também será usado em cinemas e restaurantes brasileiros. Quem compra o ingresso para as sessões do Cinemark pela internet já recebe pelo celular uma mensagem com o código. “Diversas salas de cinema em São Paulo contarão com máquinas capazes de ler o ingresso digital“, segundo Solange Almeida, diretora de tecnologia do Cinemark. Nesse caso, não é preciso nem ter câmera, o telefone serve apenas como um substituto ao tíquete de papel. “Essa solução atende a 80% dos celulares, que não precisam ter uma tela de alta resolução, pois o sistema lê a informação com mais facilidade”, diz.

Já está em teste um sistema que permitirá usar o leitor de QR Code do celular para pagar a conta do restaurante. Ele poderá ser adotado por estabelecimentos que usam o popular software Colibri, segundo Carlos Teixeira, sócio da Ideias do Futuro, empresa que desenvolveu a tecnologia. “No QR Code dá para colocar a referência inteira do atendimento de uma mesa”, diz. Outra solução que a empresa está testando é a Música Flash Click, que permite comprar uma faixa pelo celular, clicando em um código QR.

Até nas exposições de arte o QR Code já ganhou espaço. Em Viena, na Áustria, um código 2D foi publicado no pôster de divulgação da mostra A Vênus de Willendorf, em agosto. Quem clicava, chegava a um link para um game da estátua. A artista brasileira Martha Gabriel irá apresentar em maio, no evento e-Poetry, em Barcelona, na Espanha, sua obra Rosa Sensível. Entusiasmada com a nova tecnologia, ela montou uma rosa dos ventos com QR Codes. “A intenção é navegar nos sentimentos das pessoas por meio de uma poética codificada de tags”, diz.

Instale para ler o código

iPHONE
Modelo: iPhone 3G, da Apple
Aplicativo: 2D Sense, na App Store

ANDROID
Modelo: G1, da HTC
Aplicativo: Barcode Scanner, na Android Market

SYMBIAN
Modelo: N95, da Nokia
Aplicativo: Quickmark

WINDOWS MOBILE
Modelo: Diamond, da HTC
Aplicativo: i-nigma

BLACKBERRY
Modelo: BlackBerry Bold, da RIM
Aplicativo: Beetagg

CELULARES COM SUPORTE A JAVA
Aplicativo: Kaywa Reader

Faça seu QR Code

Nada mais fácil do que criar seu próprio QR Code. Basta acessar um serviço online e digitar o texto, informações ou URL que serão inseridos no código. Confira alguns sites que fazem o QR Code e outros tipos de códigos 2D, testados pelo INFOLAB:

BeeTagg
generator.beetagg.com
Códigos do tipo QRCode, Datamatrix e BeeTagg

SnapMaze
www.snapmaze.com
Permite fazer QR Codes coloridos

Nokia Mobile Codes
mobilecodes.nokia.com
Opções de código sem três tamanhos

Kaywa
qrcode.kaywa.com/
Crie QRCodes de vários tipos

Matéria original em INFO Professional

PHP x Ruby on Rails: quem vence o duelo das linguagens?

O blog Bitcetera apontou 10 razões que mostram como o PHP ainda é melhor do que o Rails. Você concorda?

O mundo da tecnologia é repleto de duelos: o mais emblemático deles é o PC x Mac. Há outros, no entanto, que merecem ser lembrados: Linux e Microsoft; Oracle e SAP, Blu-ray e HD-DVD (que jogou a toalha) e, no terreno do desenvolvimento, o Ruby on Rails versus o PHP. Mas será que há realmente alguma linguagem que seja melhor?

Há algum tempo, Gregg e Jason formaram uma dupla e gravaram uma série de vídeos falando sobre a superioridade do Ruby on Rails em relação ao PHP. Cada um deles era uma linguagem e o cara do Rails acabava indo para praia enquanto o do PHP tentava trocar o banco de dados. A ideia era mostrar como o Ruby, rodando no framework Rails, era muito mais rápido que o PHP.

O blog Bitcetera, no entanto, apontou 10 razões que mostram como o PHP ainda é melhor do que o Rails, abusando da ironia e do humor. “Muitas pessoas morrem todos os anos nas praias, enquanto o risco de cair morto na mesa do escritório é próximo de zero. De fato, dirigir para o trabalho e outras coisas que um programador faz em seu tempo livre são muito mais perigosas do que trabalhar num código e, por mais tempo que leve, é melhor para a sua integridade”, diz o post.

Numa outra análise muito aprofundada, os ‘defensores’ do PHP lembram que um código enxuto não paga as contas. “A menos que você esteja trabalhando num projeto próprio, um código enxuto vai fazer com que o seu salário também dê uma enxugada”, afirma o blog. Eles explicam: são menos horas copiando e colando, menos hora fixando o mesmo erro em dez diferentes linhas e menos tempo para encontrar bugs. Tempo é igual a dinheiro quando se trabalha por hora.

Para ver as 10 razões que mostram como o PHP ainda é melhor do que o Rails acesse o blog Bitcetera. Já um o vídeo do PHP versus Ruby on rails está no Youtube.

Fonte: Info Professional