Pois bem. Sempre quis escrever algum artigo sobre esse assunto, porém, nunca fui tão criativo ao ponto de escrever tão bem assim! É um tema muito importante pra nós, que usamos a internet não só para nos divertir, mas, pricipalmente, como ferramenta de trabalho. Recebi o artigo por e-mail pelo meu irmão Augusto Luiz (Guto, valeu Gutão!), resolvi ler e achei bem interessante publicá-lo aqui. O artigo foi retirado do site Wikirus, um site bem legal, com artigos interessantes e alguns importantes. No final do artigo tem o link para o perfil do cara que o escreveu, mas lembrando que para ver o perfil dele é preciso ser cadastrado no, que pelo que eu entendi, é um sub-site do Wikirus, é um site nomeado de Peabirus. Abraços!
Vamos ao artigo!
Web 3.0, 2.0, 1.0? O que isso significa?
Outro dia estava lendo sobre a Web 3.0. É sim! Web 3.0. Já é assunto nas páginas dos jornais e nos BLOGs mais antenados. Uns falando bem, outros nem tanto…
Em linhas gerais, definimos a Web 3.0, como a Web semântica, a Web que passa a dar sentido aos dados. Sistemas que conseguirão não só apresentar o dado ou informação, mas dar contexto a esse dado.
Imagine que o Google respondesse, precisamente, a seguinte questão: “preciso da configuração de um computador para jogos e edição de imagens?” Para isso, seria necessário que o Google, ou qualquer outro sistema, além de conhecer as configurações possíveis para micros, soubesse para que serve e qual a melhor aplicação de cada uma delas.
Para essa situação acontecer, é fundamental a criação de um segundo nível de informação, ou seja, a criação de dados que descrevem dados, ou os metadados.
Em curtas palavras: sistemas mais inteligentes e dados que descrevem dados, essa é a Web 3.0.
Minhas leituras me puseram a refletir. Tudo isso aí é muito bacana. Para o pessoal dos conceitos é um prato cheio. Para os técnicos e desenvolvedores é um interessante (mais programação e modelos de dados e sistema, na verdade, conseqüência). Mas… E para as pessoas? O que isso significa? Qual a relevância? Como elas vão lidar com isso?
Hoje, existe a Web 2.0. O grande salto, aqui, foi o surgimento da possibilidade de “todos” produzirem conteúdo, de forma colaborativa ou não, de forma relacionada ou não. Mas, será que “todos” conseguem fazer isso? Será que as pessoas reconhecem essa possibilidade? Será que as pessoas sabem usar essa possibilidade? Pra mim, a resposta é não!
Falamos muito em Web 2.0, 3.0, x.0, seja qual for. Mas, ninguém lembra de ensinar o que é isso e de como utilizar esses recursos. Tudo bem, que Orkut e cia viraram uma explosão. O Gmail desbancou muitos outros. A Wikipedia surge com força. Mas, de verdade, as pessoas mais “comuns”, apenas usuárias da Web, continuam apenas usuárias da Web. Entram e usam seu e-mail, tenha AJAX ou não (vejo até muitos reclamando dos novos webmails). Acessam e usam o Orkut, sem fazer idéia dessa tal (re)evolução da Web 2.0 e consultam a Wikipedia como um site, um site de leitura ou, no máximo, um site de pesquisa.
As pessoas não sabem “produzir o tal conteúdo”. Têm medo de modificar um artigo na Wikipedia, não querem escrever besteira. Por outro lado, expõe-se desnecessariamente no Orkut e até em seus BLOGs. Não fazem idéia da possibilidade de alcance das suas “publicações”. Só vejo as pessoas usando a Web, simplesmente usando, na maioria das vezes de forma equivocada e pouco produtiva, seja ela de qual número for.
É muito importante, começarmos a pensar em como ensinar as pessoas, usuários comuns, a utilizarem de forma eficiente, coerente e ética todas essas ferramentas e possibilidades. Temos que descobrir como dar sentido a toda essa profusão tecnológica. Nesse aspecto, as escolas podem e devem ser um desses caminhos.
Antes de criarmos os metadados da Web 3.0, dos sistemas, das inteligências artificiais, vamos nos preocupar com os nossos “metadados”, com a semântica disso tudo para nós mesmos.